Quem sou eu

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Hello! I've waited here for you everlong.

28 de mar. de 2011


É importante seguir o nosso coração, eu sempre penso. Mas... É importante mesmo quando você e quem você ama possam morrer de dor? Mesmo quando tudo o que você sempre quis possa ser deixado para trás assim... de repente? Mesmo quando você não tem certeza de nada e apenas tem que arriscar que ''ir embora'' é o certo ( porque não entende quem você é e o que quer pra você)? É egoísmo pensar tanto em querer se encontrar/se entender enquanto as consequencias que podem vir a seguir possam acabar com toda uma história que fez tanto bem? Que ironia é essa de ter tudo de mais bonito nas mãos, tudo que mais te faz feliz e com os olhos já muito molhados se ver admitindo para você mesmo que apenas precisa voltar para a estaca zero? Aquele velho estado de espírito em que você se sente melhor sozinho. SOZINHO! Que diabos de ironia é ESSA que só faz querer acabar com o meu final feliz? Tenho medo. Pânico. Parece que qualquer atitude pode partir tudo em pedaços de tão frágil que estou, que estamos. Tenho medo de esperar até que eu esfrie a minha cabeça e tenha segurança para fazer alguma coisa. Medo porque vai que esse ''alguma coisa'' seja positivo para nós, mas que tenha chegado tarde demais para voltarmos ao que éramos? Ou vai que a sensação aqui dentro de mim nunca passe e eu deixe de acreditar em nós? Se for assim... O que eu vou ser sem você? O que eu vou ser sem NÓS?
I really love you so much. But i don't know what i do...

17 de nov. de 2010


Parece uma conspiração o jeito que tudo acontece para lembrar você. Além de todas as coisas óbvias, aquelas que tem toda relação comigo e contigo (músicas, filmes, elementos citados em conversas, etc), eu parei para observar hoje que há mais, mais coisas que depois de acontecerem levam meu pensamento direto para você, só para variar. Tipo quase agora quando eu fui jantar. Fui pegar um prato limpo na pia para colocar comida, e sem saber que ele continha um pouco de água dentro, o puxei rápido demais, derramando toda a água na minha roupa. Automaticamente, você estava lá... na minha cabeça. Me peguei imaginando o quanto você iria rir da minha cara se tivesse presenciado aquilo. Eu quase pude ouvir. Me perguntei se você ia rir tanto quanto riu esses dias quando eu quase caí no shopping. E logo me respondi: Sim, você morreria de rir. Eu teria soltado palavrões se não tivesse pensado nisso, teria me chateado por ter molhado a roupa toda, ou sei lá, colocaria até a culpa em alguém. Mas não... por ter pensado em você, eu só ri. Ri ''junto'' contigo.
Taí uma prova sutil de que, apesar de clichê, é mega válido afirmar que o teu sorriso é o que me faz sorrir o tempo todo! :)

8 de nov. de 2010


Eu deveria ter ido para a escola hoje. Tinha prova né. Pois é. Meu pai deve ter me chamado umas vinte vezes, desligado o ventilador, puxado a minha coberta, me balançado, entre outras coisas para me acordar, mas os meus olhos simplesmente não abriam. Eu ouvia o que o meu pai falava, mas era só uma voz fraca. Forte era o meu sonho.
O cenário era escuro. Um breu. E a única coisa que eu enxergava era uma placa, a única coisa que eu conseguia ver era o que estava escrito nela. A única fonte de luz era uma frase de cor verde florescente que dizia: Loucura maior do que ser persistente é perder a fé naquilo que você mais quer que aconteça.
O meu pai desistiu de me chamar e foi embora. Eu continuei lá perdida no escuro e encarando a tal frase...
Depois eu acordei com a sensação de que alguma coisa importante tinha acontecido, que eu precisava lembrar. Levantei, lavei o rosto, tomei alguma coisa pra parar a tosse e voltei para a cama. E aí, o sonho preencheu meus pensamentos. Meus pensamentos, por sua vez, tentaram encontrar relações entre a minha realidade e o sonho.
E na real...
O meu corpo já resistiu a tudo. E desistiu.
Meu lado racional desistiu.
Meu coração, por fim, também desistiu.
E só às vezes eu paro para pensar, só às vezes porque pensar machuca demais...
Tipo quando eu penso no quão feliz você ficaria se eu soubesse como te apagar. O quão mais fácil seria...
Pensar é ruim.
E sonhar também, pelo visto.
Tudo em mim desistiu, eu pensava. Mas hoje, eu vi que um lado meu, o meu incosciente, continua achando que tudo vai ter valido a pena no final, ou que tudo ainda pode acontecer. Como nos filmes. Eu posso, de repente, encontrar uma varinha com poderes mágicos e consertar as coisas ou um leão pode aparecer para mim me dizendo que eu, na verdade, sou uma princesa, que lamenta muito, mas que tudo isso foi só um engano.
Eu adoraria entrar nessa viagem, mas agora, nao sei exatamente o por que, me sinto cansada demais para depositar fantasias, esperanças e otimismo nisso tudo.
Essa minha pequenina parte das minhas noites precisa parar de esperar tanta coragem e tanta força e tanto resultados de mim, precisa parar de querer que eu reaja e lute.
Como se eu tivesse nascido para viver assim :')

Você não gostaria de poder voltar no tempo para quando você não tinha perdido nada?

Você sabe o que mais dói sobre um coração partido? Não se lembrar de como se sentia antes...

5 de nov. de 2010


Nós somos tão ligados uns ao outros... Neste arco, neste círculo sem fim.

A árvore, aonde irá?!
Se você a cortar, nunca saberá.
Não vai mais o lobo uivar para a lua azul.
E já não importa mais a nossa cor.

31 de out. de 2010


Eu tenho saudade de como eu costumava ser. O jeito como ninguém me segurava, o jeito como ninguém conseguia me manter por perto. Dona de todas as minhas vontades, sem pedir permissões, nada no mundo conseguia me parar a partir do momento que eu traçava um objetivo na minha mente. Sabiam que se tentassem, perderiam. Inteiramente, selvagem. Destemida. Não parava para pensar, nem um milésimo de um segundo, se tivesse que dar o primeiro ou o segundo ou terceiro ou o quarto passo para tomar alguma atitude. Eu não era tão simpática, eu não era tão legal, nem paciente e nem conformada. Era forte, rápida e esperta. Os movimentos saíam certos. As vitórias garantidas e totalmente mais frequentes que hoje. Eu não fazia idéia do que era desistir ou broxar. O meu querer, necessariamente, era sempre o mesmo que poder. Eu sempre vencia. E só chorava de alegria.
Eu só queria entender onde aquilo tudo foi parar e por que eu me tornei oposta a tudo que eu era.