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Hello! I've waited here for you everlong.

23 de jun. de 2010

Eu estava mentindo para mim mesma (...)


Ele era mais do que apenas meu amigo. Por isso era tão impossível me despedir dele - porque eu estava apaixonada por ele. Também. Eu o amava, muito mais do que devia, e no entanto ainda não era o bastante. Eu estava apaixonada por ele, mas não era o suficiente para mudar nada, era só o bastante para magoar a nós dois. Para magoá-lo ainda mais do que eu fizera. (Eclipse)

19 de jun. de 2010


Às vezes, a razão dá palpites. Clareia a mente.
Eu percebo que todos esses dias perdidos que eu fiquei mal, teimando em pensar em algo que me confortasse, não passaram de chances perdidas.
Eu acordo sentindo culpa por esquecer que a vida não espera as coisas se ajeitarem para depois continuar, ela simplesmente vai passando.
Então eu vou largar de mão sabe..
Dispenso aquela neurose de acabar com as minhas idiotices. Na real, eu não preciso me preocupar em ser mais esperta, não faz diferença.. e no fundo eu nem quero mudar mesmo.
Só quero dormir e acordar com a consciência de que a tristeza e o desânimo adoram uma companhia, e que eu devo realmente deixa-los sentindo a minha falta, não importa o que aconteça. Não adianta me prender no passado, não adianta me assustar com o que está acontecendo, não adianta enlouquecer imaginando onde tudo isso vai dar e o mais importante não adianta pensar numa solução para esquecer essas três coisas. Eu já tentei de tudo isso e nada, então..
A idéia é deixar fuder.
E se alguém se fuder por causa disso, foda-se. Totalmente.

14 de jun. de 2010


Atordoada.
É a palavra certa que descreveria o modo como eu fiquei no final da noite de sábado, dia dos namorados. Não, não foi totalmente pelas coisas que aconteceram lá naquele lugar de gente louca, mas também pelas tais informações que atacaram cantos específicos e cruciais da minha mente nessas ultimas semanas. Eu continuo naquela de não conseguir pensar direito nas coisas, só que eu não pude deixar de me desesperar um pouco com o que eu poderia jurar que era improvável de acontecer: muito mudar em um pequeno espaço tempo.
- O que eu pensava que podia ser uma amizade única, com algumas cores, e sempre leal, não é mais. ele desistiu, porque quer mais.. impaciente e incapaz de analisar os dois lados da moeda, foi embora.
- O que eu pensava que era mais forte que tudo e imune ao tempo, não é mais. eu broxei de verdade. e agora a palavra ''esquecer'' voltou a fazer parte do meu vocabulário, talvez em breve eu possa usá-la.
- O que eu pensava que, definitivamente, já tinha superado.. voltou e eu passei boas partes das minhas madrugadas olhando para o teto branco da casa da minha avó tentando entender porque certas coisas não ficam no passado quando deveriam, de fato, ficar.
- E o que eu pensava ser realmente uma impossibilidade, a maior das furadas que eu poderia ter a chance de me meter, que seria o auge da minha idiotice e masoquismo.. eu começo a suspeitar que está acontecendo. (eu estou ciente de que essa parte do texto pode gerar perguntas, uma vez que é inteiramente novidade, mas é bom saber que desse assunto eu não estou disposta a falar agora, talvez eu nunca esteja)

Enfim.. todas essas coisas foram as mudanças que estavam óbvias, que eu pude detectar, e acho que até posso incluir também a guerra permanente, que até o início do ano passado não aconteceria nunca, e agora acontece constantemente com os meus pais. Mas isso não são bem mudanças, são só problemas assim como as minhas notas na escola. Ou seja, coisas que eu nunca fiz questão de dar muito tempo da minha atenção.
O fato é que nesse sábado eu me vi completamente tonta depois daquelas bebidas, falando um monte de besteiras e beijando os meus melhores amigos ao redor de uma multidão de gente estranha que fazia exatamente a mesma coisa que eu e mais um pouco. E pra completar eu perdi mais um celular, o que significa que eu fiquei incomunicável com o meu pai. Só eu sei o quanto ele fica nervoso quando não consegue falar comigo. Esse foi o pontapé inicial pra minha histeria começar..
Depois foi questão de segundos para toda a carga de informações que eu descrevi acima vir à tona na minha cabeça, e dessa vez nem o alcool me protegeu delas, o que me deixou muito, muito surpresa.
Eu me dei conta de que tudo que eu queria naquele momento era entender que diabos eu estava fazendo ali que não estava simplesmente assistindo a um filme qualquer, comendo uma pipoca de bacon, longe de toda aquela loucura, curtindo o dia dos namorados sei lá, de um jeito diferente. bem bem diferente!
Como eu já esperava.. não obtive nenhuma resposta boa o suficiente para me acalmar.
E então, nesse momento eu constatei que já havia passado da hora de estar ali, quase ao mesmo tempo que constatei que tinha lábios me beijando novamente, desconhecidos desta vez. Lábios que não devem ter entendido bulhurfas do que teria acontecido quando eu os deixei beijando o vento e fui embora com pressa, só pensando no caminho mais fácil que me levaria até a minha cama para que eu pudesse dormir e conseguir dar uma trégua dessa coisa que eu poderia chamar de ''pensar''.
Para quem já tinha bebido um pouquinho, ou nem tão pouquinho assim, até que me saí bem ao decidir que o melhor caminho até a minha cama seria ligar pro meu pai, mas pra isso eu precisava lembrar da combinação de números que me levaria até ele. Viu? Eu me saí bem mesmo, só precisei de dez minutos sentada na calçada para me lembrar. Feito isso, fui cambaleando até o orelhão mais próximo, disquei os números e finalmente pude ouvir:
''até que fim resolveu dar sinal de vida, já estou aqui te esperando.''
Eu não estava correndo nenhum tipo perigo, mas ouvir aquela voz dizer isso me deixou estranhamente aliviada. Ele já estava me esperando, ele sempre está para mim mesmo quando eu não estou para ele.
Valeu, pai. Mesmo!
Depois disso eu só lembro que o relógio marcava 09:45 da manhã de domingo quando liguei a televisão.
Prestando pouquíssima atenção no seriado que devia ser friends, começei a lembrar e achar engraçado o que tinha acontecido na noite anterior. Ri comigo mesma por um bom tempo ali sentada.
Valeu Vanessa, Laiane e Léo rs Foi o dia dos namorados mais louco que eu tive !

7 de jun. de 2010


Eu pensei em pedir desculpas por ter ficado tanto tempo sem postar, mas aí me lembrei de que isso aqui não é da conta de ninguém que não atenda pelo meu, meu nome. Então.. sem explicações!
Retirei alguns textos sei lá por que.
Mudanças, talvez seja alguns dos motivos. talvez, talvez!
Eu devo ficar mais algum tempo sem postar. Sei lá, meus pensamentos não querem mesmo se organizar e parece que a cada dia que passa eu recebo mais um bando de informações.
A vantagem dessa vez é que há movimento, agora há uma retirada de informações também.
Eu ''broxei'' pra muita coisa.
E quando eu digo ''muita'' é porque é muita mesmo.
E a desvantagem é que a entrada de informações nunca fecha.

Nunca!
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